A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quarta-feira (28/10), a importação da matéria-prima para produção da vacina chinesa contra o novo coronavírus. O pedido, em caráter de excepcionalidade, foi feito na semana passada pelo Instituto Butantan, responsável pela fabricação da CoronaVac, iniciativa desenvolvida em parceria com a farmacêutica Sinovac.
O tema foi discutido em circuito deliberativo, instância de votação on-line dos diretores da agência. A autorização definiu algumas condições, obrigando o cumprimento da resolução que regula a liberação dos produtos importados.
A liberação da agência reguladora, aliás, é o que permitirá ao Butantan fabricar 40 milhões de doses do imunizante. Somadas aos produtos já prontos e cuja a importação já foi autorizada nos últimos dias, serão 46 milhões de doses preparadas para distribuição até o fim do ano, de acordo com cronograma do Governo de São Paulo.
Aval da Anvisa
No entanto, antes de ser ofertada à população, a vacina precisa obter aval da Anvisa. “A utilização do produto ficará condicionada à obtenção de seu registro sanitário junto à Anvisa. Por oportuno, necessário esclarecer que a carga ficará sob a custódia do Instituto Butantan, seu fiel depositário, mediante termo de guarda específico pertinente”, determina o processo.
O processo de registro está em andamento, com o envio de documentos por meio do processo facilitado que dá a possibilidade às empresas produtoras dos imunizastes de enviar novos dados parceladamente, à medida em que surgem novidades.
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