A hemofilia é uma doença hereditária em que o sangue não coagula adequadamente. Pensando em conscientizar a população sobre as dificuldades que os portadores do distúrbio enfrentam e também abordar os avanços tecnológicos disponíveis para tratamento, o Correio Braziliense e a Bayer promovem o Correio Talks: Avanços no tratamento da hemofilia. Mediado pelo editor de Política, Brasil e Economia do Correio, Carlos Alexandre de Souza, o evento contou com especialistas da área e autoridades. O Correio Talks ocorreu nesta quinta-feira (22/10), às 15h, e pode ser assistido nas redes sociais do Correio.
O presidente da Divisão Farmacêutica da Bayer no Brasil e América Latina, Adib Jacob, abriu o evento. Ele destacou o desempenho de médicos e associações no tratamento da doença e que o Brasil é um dos países que tem a maior população de pacientes com hemofilia, são mais de 12 mil. "Cada um desses pacientes tem o direito de ter o melhor tratamento possível para a patologia, ter a melhor qualidade de vida possível. Acreditamos muito que a Bayer pode ser um ator relevante dentro de uma parceria de atores muito importantes", disse Adib Jacob.
Jacob destacou que presença da Bayer no tratamento da hemofilia no Brasil está muito focada em aspectos muito importantes do propósito e da cultura da empresa. O primeiro ponto que ele citou foi o paciente. "É o paciente que nos faz acordar de manhã e dar o nosso melhor. É o paciente que faz o nosso time de pesquisa e desenvolvimento não se cansar na busca de novas terapias e tem sido assim na hemofilia também. Nós temos uma linha muito completa de produtos na linha de fator 8, não nos cansamos quando o primeiro produto foi desenvolvido", explicou.
O segundo ponto citado foi a inovação. "É uma empresa que, nos seus 150 anos de existência, tem como motor a inovação, mais uma vez, colegas, não é diferente na hemofilia, desde que a empresa trouxe o primeiro produto na linha de fator 8, não nos cansamos em tentar melhorar mesmo neste subsegmento e oferecer produtos mais modernos. E foi o caso, hoje temos uma gama de produtos muito modernos, de vanguarda em fator 8, que ajudam muito, seja na eficácia, seja na comodidade do paciente. Estamos estudando novas plataformas, incluindo terapia gênica", informa. "Temos vários projetos avançados em terapia gênica, de forma que em um futuro próximo poderemos estar continuamente contribuindo no tratamento dessa patologia com novas plataformas de tratamento", acrescentou.
O terceiro ponto é o compromisso com o Brasil. "A Bayer está no Brasil há quase 130 anos. Foi a primeira empresa farmacêutica a se estabelecer no Brasil", conta. "Por ter a hemofilia como um dos carros-chefes, assim como oncologia, a parte cardiovascular e a saúde da mulher; a hemofilia é uma área que tem décadas de conhecimento e muito investimento. Consideramos quase que uma obrigação trazer esses avanços no tratamento", pontua. "Não só para melhorar a qualidade de vida, tempo de vida, a satisfação plena do paciente, mas também para reduzir custos para o Sistema Único de Saúde", continua. "Acreditamos muito que vamos poder trazer não só terapias mais avançadas, mas também com um custo menor. De forma que o Ministério da Saúde possa com isso, com essas economias, tratar mais pacientes ou usar os recursos em outras áreas nessa busca tão importante e nobre do Sistema Único de Saúde, de oferecer a melhor saúde possível para os brasileiros."
Sobre o envolvimento da Bayer no tratamento da doença, Jacob destacou que a empresa estuda "várias novas tecnologias de forma incansável, contribuindo para o tratamento dessa patologia". "A Bayer tem um legado grande, uma história em hemofilia. Temos uma participação de protagonismo em muitas geografias do mundo, Europa, Estados Unidos, América Latina", acrescentou.