A proposta de incluir o Pantanal, por cinco anos, no Conselho Nacional da Amazônia Legal é discutida na comissão temporária externa que trata do bioma e deve ser levada, nas próximas semanas, para o governo federal. O texto foi apresentado nesta quarta-feira (7/10) e tem o objetivo de ampliar e auxiliar as ações de enfrentamento de queimadas na região, além de fornecer mais recursos financeiros e estrutura logística no momento de maior tendência a incêndios.
O projeto é da senadora Simone Tebet (MDB/MS) e, nos bastidores, já foi previamente acordado com o vice-presidente Hamilton Mourão. "A Amazônia Legal se integra ao bioma Pantanal pelo estado de Mato Grosso. O mundo não vai se indispor em relação a isso. Esses cinco anos protegidos pelo Conselho da Amazônia Legal poderão ser a maior contribuição imediata da Comissão ao Pantanal", disse Tebet.
Biomas entrelaçados
A ideia, agora, é entregar diretamente ao presidente Jair Bolsonaro um novo requerimento para que a inclusão perdure até 2025, com intensificação de ações preventivas e de enfrentamento ao período de estiagem. A justificativa para incluir o Pantanal nos trabalhos da Amazônia Legal se dá pelo fato de ambos os biomas estarem interligados, já que as queimadas na Amazônia agravam a situação pantaneira.
"Apesar de serem biomas distintos, os laços que os unem são por demais estreitos, de modo a demandarem um tratamento em uníssono, sob pena de fragmentação excessiva que não favorece a melhor gestão do território", argumenta Tebet.
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