Balanço divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública nesta terça-feira (6) aponta recordes em arrecadação com a venda de bens confiscados do tráfico no país. Somente no Paraná, já foram arrecadados R$4,1 milhões desde outubro do ano passado com a venda de 282 itens, entre carros, caminhões, motocicletas, embarcações e um imóvel. O recurso é destinado ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad), que já arrecadou R$100 milhões com as vendas. O fundo financia políticas e projetos de prevenção e de combate a entorpecentes.
Até 2019, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais eram os cinco estados que mais acumulavam bens apreendidos de traficantes nos pátios policiais. No ano passado, a pasta destinou R$38,5 milhões em ações que fortalecem o combate ao crime organizado no Brasil, entre elas, ações inovadoras, como o sistema de radiocomunicação digital instalado na fronteira do Paraná com o Paraguai. Um investimento de aproximadamente R$13 milhões viabilizou o intercâmbio de informação entre os agentes que atuam em operações de combate a ilícitos na região.
No ano passado, o Paraná recebeu do Funad mais de R$6 milhões para a aquisição de viaturas e equipamentos. Já foram entregues 45 veículos adquiridos com o recurso e sete estão previstos ainda para este ano. O dinheiro arrecadado pelo fundo também é destinado ao reforço das ações policiais de enfrentamento ao tráfico.
Para os próximos meses, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) disponibilizará para leilão, no Paraná, 767 ativos, dentre veículos, aparelhos de televisão, celulares, Ipad, notebook, imóveis, embarcações, dentre outros. Os leilões serão anunciados na página da Senad por meio do site.
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