O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou, na manhã desta quarta-feira (9/9), que todo processo de pesquisa e desenvolvimento de vacinas pode sofrer "alguns recuos". Ele comentou a suspensão dos testes clínicos da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Para o vice, é preciso aguardar uma apuração mais detalhada para saber se os efeitos colaterais constatados em um dos pacientes também pode afetar outros ou se foi um fato isolado. "Vamos aguardar, né? Vacina é isso aí, pô. Toda questão de pesquisa e desenvolvimento de alguma coisa avança e, às vezes, sofre alguns recuos", disse Mourão a jornalistas, na entrada do Palácio do Planalto.
Para o vice, é preciso aguardar uma apuração mais detalhada para saber se os efeitos colaterais constatados em um dos pacientes também pode afetar outros ou se foi um fato isolado. "Vamos aguardar, né? Vacina é isso aí, pô. Toda questão de pesquisa e desenvolvimento de alguma coisa avança e, às vezes, sofre alguns recuos", disse Mourão a jornalistas, na entrada do Palácio do Planalto.
"De acordo com o dado que nós temos aí, que foi informado, uma das pessoas que está como cobaia apresentou uma reação. Então, para tudo, vamos analisar essa reação, analisar se é particular só daquela pessoa por uma característica do organismo dela ou se é algo que pode afetar todos. É isso que a ciência está fazendo", emendou o vice.
Como mostrou o Broadcast/Estadão, o anúncio da suspensão dos testes clínicos da vacina contra o novo coronavírus que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, foi recebido no Palácio do Planalto como "um balde de água fria", nas palavras de um auxiliar do presidente Jair Bolsonaro.
A vacina, desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, era considerada a principal aposta de Bolsonaro e do governo brasileiro para imunizar a população contra o novo coronavírus. A suspensão dos estudos deixou Bolsonaro e integrantes da equipe bastante preocupados.