INCESTO E RITUAIS

Flordelis e marido tinham relações sexuais com filhos, diz testemunha

De acordo com reportagem, a pessoa ouvida morou na casa da pastora, mas não quis ser identificada. Flordelis é acusada de ser mandante do assassinato de Anderson

A deputada federal Flordelis (PSD) e o pastor Anderson do Carmo mantinham relações sexuais com os filhos e filhas. É o que contou uma testemunha do caso à TV Globo, na segunda-feira (31/8). De acordo com a reportagem, a pessoa ouvida morou na casa da pastora, mas não quis ser identificada. Flordelis é acusada de ser mandante do assassinato de Anderson.

“Durante o convívio, era perceptível que eles mantinham relações sexuais entre irmãos, entre pai e filha, entre mãe e filhos. Isso era nítido, notório e, inclusive, contado pelos próprios”, afirmou a testemunha.

De acordo com a reportagem, a relação de Flordelis e Anderson começou a mudar quando o pastor passou a mandar nos negócios de família. “Anderson se tornou uma pedra no sapato pra Flordelis. E ela fez com ele exatamente o que ela faz com todos: retira do caminho.”

Segundo o depoimento, o "Ministério Flordelis" servia para arrecadar dinheiro e sustentar os luxos da deputada. “O que eles pregam não é exatamente o que eles vivem. Eles vivem uma vida de mentira, uma vida de omissões, uma vida sem amor, uma vida voltada praticamente para si, pelo dinheiro, riqueza e fama.”

A pessoa, que prefere se manter no anonimato, disse que tem medo de sofrer represálias da família da deputada.

Rituais secretos com sexo

Outra testemunha que morou na casa de Flordelis nos anos 90 relatou uma rotina que envolvia rituais secretos com uso de sangue, nudez e até sexo. De acordo com o homem, a cada da pastora era uma "verdadeira seita" e revelou que chegou a manter relações sexuais Flordelis.

Saiba Mais

Ele ainda relatou que, na época, Anderson já vivia na residência e, em determinada ocasião, pediu a Flordelis autorização para se relacionar com uma jovem que havia recém-chegado, o que foi aceito. Ele também contou que a deputada recebia pastores estrangeiros em sua casa e uma das filhas era oferecida sexualmente para eles.

*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz, do Estado de Minas