A taxa de transmissão (Rt) da covid-19 no Brasil voltou a cair esta semana e é a mais baixa desde a intensificação da pandemia no país. Na nova avaliação do Imperial College de Londres, o índice está em 0,94, considerado dentro dos níveis de controle. Isso significa que cada grupo de 100 infectados tem capacidade para passar a doença para outras 94 pessoas saudáveis.
Essa é a segunda vez que o Brasil atinge níveis considerados controlados da transmissão da covid-19. No fechamento da semana 33, o país chegou a descer o nível para 0,98, mas não conseguiu manter a queda e, novamente, voltou ao rol de nações com a doença sendo considerada ativa ao registrar Rt de 1. Antes, o Brasil ficou por 16 semanas consecutivas com Rt acima de 1, sendo o país da América Latina com mais longa permanência nos altos patamar de transmissão.
O status do contágio continua sendo considerado lento a estagnado. Este é um dos indicadores que ajuda no controle da epidemia, mas, para se manter baixo, precisa estar alinhado com outros elementos, como números de novos casos e óbitos, taxa de ocupação de leitos, e dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).
No rol dos 72 países avaliados, o Brasil tem a 47ª maior taxa de contágio, uma melhora de 14 colocações em relação a semana passada. Da região latino-americana, Honduras assumiu a pior taxa do mundo com o fechamento da semana 35 e registra Rt de 1,76. É um aumento significativo em relação a semana anterior, quanto a taxa era de 1,06.
Também com a transmissão sendo considerada descontrolada na América Latina estão: Paraguai (1,32), Costa Rica (1,14), Argentina (1,09), Venezuela (1,06) e México (1,00).
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