A análise epidemiológica do novo coronavírus no Distrito Federal e no Rio de Janeiro indicam que as unidades federativas podem estar caminhando para um novo aumento no número de infectados pela pandemia. Segundo o último Boletim do Observatório Covid-19, divulgado nesta quinta-feira (27/8), o recorte situacional a partir do fechamento da semana 34 mostra que há "propensão de aumento no número de casos" nessas localidades.
O Centro-Oeste segue como a região com maiores taxas de incidência e de mortalidade. Por outro lado, alguns estados registraram tendência de queda no número de infecções, como é o caso do Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe. Uma diminuição na curva de óbitos também foi observada no Ceará e Sergipe.
Mas na análise nacional, a observação da pandemia é de um padrão de estabilidade com um número alto de óbitos e de casos por covid-19. Segundo o boletim, durante a 33 e 34 semanas epidemiológicas, o país apresentou uma média diária de mil mortes e 40 mil registros de ocorrências.
Ao se falar das taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19, um dos indicadores para avaliar os impactos da doença, saíram da zona de alerta crítico para a de alerta intermediário em Tocantins, Santa Catarina e no Distrito Federal. Por outro lado, Acre, Sergipe, Bahia e Mato Grosso do Sul passaram da zona de alerta intermediário para fora da zona de alerta. No total, 13 estados estão fora da zona de alerta e 11 e o Distrito Federal se encontram na zona crítica intermediária.
Com informações da Fiocruz.