A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, divulgou, nesta quarta-feira (26/8), um vídeo em que nega ter divulgado as informações sobre a menina de 10 anos que fez um aborto legal após ser estuprada por um tio, no Espirito Santo. O Ministério Público do estado abriu um inquérito para saber como as informações sigilosas vieram a público.
Segundo Damares Alves, a visita que os técnicos do Ministério fizeram a São Mateus (ES) seguiu procedimentos padrões para casos como este e que a pasta não teve contato com a família. Eles só participaram de três reuniões sobre violações de direitos de crianças e adolescentes. "Nossa equipe não visitou a sua casa, não teve acesso ao seu nome ou a quaisquer outros dados sigilosos. Andaram falando por aí que foram os nossos técnicos que vazaram os dados da criança. Isto é mentira", afirmou.
Ela também negou que o foco fosse a questão do aborto e sim a questão do abuso sofrido. "Mais uma das milhares de vítimas de abuso sexual no Brasil e que trazia dentro de si uma vida inocente. Ficou constatado que o Ministério precisava fazre algo pelo município", disse.
Além disso, Damares disse que abriu uma investigação para saber quem vazou os dados da menina.