Covid-19: idosa de 92 anos deixa UPA após 23 dias de internação

Ela estava internada na Unidade de Pronto Atendimento Sede, em Contagem, um dos centros de referência para tratamento do coronavírus no município

Eles são tidos como o principal grupo de risco da COVID-19. Quando acometidos pela doença, muitos passam meses no hospital. Mas, assim como dona Maria Sabino, de 92 anos, milhares de idosos no país têm demonstrado que a maturidade traz também força para vencer a doença.

Depois de ficar 23 dias internada na enfermaria da Unidade de Pronto Atendimento Sede, em Contagem, um dos centros de referência para tratamento do coronavírus no município, dona Maria Sabino surpreendeu a equipe médica e deixou a UPA com a saúde em dia e sob aplausos dos funcionários. Ela chegou a ficar no oxigênio, teve parte dos pulmões comprometidos, mas deu a volta por cima.

Pelas redes sociais, dona Maria agradeceu, em um vídeo, os profissionais que cuidaram dela na UPA nesses mais de 20 dias de internação. “Mando beijos, abraços e que Deus cuide muito de vocês!”. Assista:

Embora em Contagem, cidade localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a população acima dos 70 anos não seja o grupo mais contaminado pelo coronavírus, é aquele que apresenta menos resistência ao vírus. Na cidade, segundo dados compilados pela Secretaria Municipal de Saúde até 23 de agosto, 131 pessoas a partir dessa faixa etária morreram de COVID-19. Na sequência, aparecem as pessoas com idade entre 60 e 69 anos, com 61 mortes. Na faixa entre 50 e 59 anos foram registrados 31 óbitos por COVID-19.

Em relação à contaminação, os idosos acima de 60 anos estão no grupo com menor registro de casos. Até esta quarta-feira (26) eram 1.037 casos. Pessoas com idade entre 30 e 39 anos são as mais infectadas por coronavírus, com 1.609 casos. Em seguida aparecem pessoas entre 40 e 49 anos, com 1.438 casos confirmados. Os jovens entre 20 e 29 anos aparecem na terceira posição, com 1.130 casos. Já os idosos, acima de 60 anos somam 1.037 casos.

Desde o último domingo que dona Maria Sabino voltou para o aconchego dos seus familiares no Bairro Novo Progresso. Apesar de ser sempre muito ativa, fazer a própria comida, lavar as roupas e cuidar da casa, seus parentes preferiram que ela ficasse na casa do irmão, enquanto se recupera totalmente.

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