O hipermercado Carrefour se manifestou, na tarde desta quarta-feira (19/8), sobre o corpo de um funcionário terceirizado que ficou coberto por guarda-sóis depois de morrer por infarto. O fato ocorreu na sexta-feira (14/8), em uma loja do Recife. Em nota, o hipermercado pediu desculpas e assumiu que errou. De acordo com o Carrefour, eles deveriam ter fechado a loja e encontrado uma forma correta de proteger o corpo do funcionário.
Nas redes sociais, a foto do caso viralizou e gerou revolta. O Carrefour ainda acrescentou que orienta seus funcionários em como agir nesses casos e que assim que o funcionário começou a passar mal o Serviço de Atendimento Móvel (Samu) foi acionado.
De acordo com o hipermercado, o funcionário se chamava Sr. Moisés e ele era colaborador do Carrefour, prestava serviços pela empresa Coco do Vale.
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"O Carrefour pede desculpas em relação à forma inadequada que tratou o triste e inesperado falecimento do Sr. Moisés, vítima de um ataque cardíaco, na loja de Recife (PE). A empresa errou ao não fechar a loja imediatamente após o ocorrido à espera do serviço funerário, bem como não encontrou a forma correta de proteger o corpo do Sr. Moisés.
Reforçamos que, assim que o promotor de vendas começou a passar mal, fizemos os primeiros socorros e acionamos o SAMU, seguindo todos os protocolos para realizar o socorro rapidamente. Após o falecimento, seguimos a orientação de não retirar o corpo do local.
O Carrefour também reitera que mudou as orientações aos colaboradores para situações raras como essa – incluindo a obrigatoriedade do fechamento da loja -, com objetivo de trazer mais sensibilidade e respeito ao conduzir fatalidades. Continuaremos em contato com a família do Sr. Moisés para apoiá-los no que for necessário e nos solidarizamos com o momento tão difícil."