Suspeitos de contrair o novo coronavírus, 1.169.398 milhão profissionais de saúde precisaram se afastar das unidades de saúde durante a pandemia no país. Do montante, 257.156 tiveram a confirmação para o vírus. O Ministério da Saúde confirmou, ainda, 226 mortes de trabalhadores da área pela doença, um aumento de 88 fatalidades desde a última divulgação.
O número de suspeitos de contrair a covid-19 aumentou quase 50% em relação ao último mês. Em 8 de julho, o total de casos suspeitos em trabalhadores da área era de 787,6 mil.
A maioria dos profissionais que foram afastados com a confirmação da doença são técnicos e auxiliares de enfermagem e enfermeiros, justamente aqueles que mais mantém o contato com os pacientes. Juntos, as duas categorias representam 48,9% dos casos confirmados. Outros 27.423 médicos também foram afetados pela doença, o que representa 10,7% dos profissionais da área.
Dos 1.694 casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em trabalhadores da saúde, 1.034 tiveram confirmação para covid-19. Destes, 226 não resistiram ao vírus, sendo 38,5% técnicos ou auxiliares de enfermagem, 21,7% médicos e 15,9% enfermeiros.
Os dados de Síndrome Gripal foram retirados do e-SUS Notifica, sistema implementado desde o começo da pandemia. Somado a esses números, foram considerados os dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave, alimentados no Sivep-Gripe.
As informações de profissionais adoecidos no Espírito Santo e Paraná não foram incluídos no balanço nacional. Segundo a pasta, o motivo foi que os dados não estavam interligados ao sistema federal e-SUS Notifica.