Um abaixo-assinado virtual com o objetivo de processar a comunidade católica Porta Fidei — por conta dos protestos do domingo (16/8) contra a interrupção da gravidez de uma criança de 10 anos — já foi assinado por quase 50 mil pessoas. A menina está internada no Cisam, no Recife, onde aconteceram os protestos.
No abaixo-assinado, disponível na change.org, está a justificativa para o processo: “A comunidade católica Porta Fidei realizou um storie onde uma moça falava sobre o caso da menina de 10 anos que foi abusada pelo tio, quebrando o sigilo que foi conferido à menina por lei e divulgando sua localidade, causando aglomeração e colocando em risco a vida da jovem e de sua família.”
A comunidade católica se define como uma associação privada de fiéis, “inspirada na Carta Apostólica, sob forma de Motu Proprio, Porta Fidei, do Sumo Pontífice Bento XVI”. Foi fundada em 29 de setembro de 2012, no Recife, e é composta por leigos que realizam atividades apostólicas inspirados sob o carisma de “defender a verdade, guardar a fé, pela salvação das almas e o bem da Santa Igreja”. A comunidade tem outros núcleos nas cidades de Arcoverde, Petrolina e Sumé, na Paraíba.