A arquidiocese de Goiânia emitiu decreto, neste domingo (23/8), em que suspende temporariamente o uso de ordens do padre Robson de Oliveira. Na prática, isso quer dizer que o religioso fica suspenso de celebrar missas. A nota foi emitida pelo arcebispo Dom Washington Cruz e o chanceler Dom Levi Bonatto.
No comunicado, a Arquidiocese explica que a medida tem como objetivo "tutelar os fiéis e garantir a imparcialidade das investigações". Além disso, o decreto fala na "necessidade de prevenir escândalos, garantir o curso da justiça e tutelar a fé, bem como investigar as acusações realizadas contra o Padre Robson de Oliveira."
A defesa do padre emitiu nota em que fala que o religioso "recebe com humildade a revogação e que ele é o maior interessado no esclarecimento de todas as questões".
O padre é um dos investigados na Operação Vendilhões, deflagrada nesta sexta-feira (21/8), que apura irregularidades financeiras na Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), no qual ele era o presidente.
O religioso já tinha pedido afastamento das funções de reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno e da presidência da Afipe. Em comunicado nas redes sociais, padre Robson negou as acusações e disse que está colaborando com as investigações do Ministério Público.
Leia a nota completa
"O padre Robson recebe com humildade a revogação temporária do uso de ordens. Trata-se de um procedimento previsto no direito canônico. O ato reforça o pedido de afastamento da presidência da Associação Filhos do Pai Eterno e das suas funções no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, que partiu do religioso, comunicado à Arquidiocese de Goiânia ainda na sexta-feira, 21. O maior interessado no esclarecimento de todas as questões e na total transparência de todas as suas ações é o próprio padre Robson.”
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