O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, lamentou a confirmação de que o Brasil soma mais de 100 mil mortos pela covid-19. "Não se trata de números, planilhas ou estatísticas, mas de vidas perdidas que afetam famílias, amigos e atingem o entorno do convívio social", disse o militar.
Em nota oficial, o chefe da pasta mais demandada diante da pandemia afirmou que o trabalho de enfrentamento à doença ocorre 24 horas por dia "em parceria com estados e municípios para garantir que não faltem recursos, leitos, medicamentos e apoio às equipes de saúde".
Além da liberação de recursos, o Ministério da Saúde mudou as estratégias para tentar diminuir as perdas para a doença. Ao invés de postergar a ida a uma unidade de saúde ao sentir os primeiros sintomas, a orientação agora é procurar imediatamente um médico, recorrendo aos postos de saúde. O objetivo é descobrir a infecção no início e conseguir tratar quando o quadro ainda não está avançado.
"A ida ao médico, o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento, com a prescrição do medicamento mais adequado a cada caso, é o que pode sim fazer a diferença", frisa Pazuello, ressaltando, por fim, que o país ocupa o primeiro lugar no mundo em número de pacientes recuperado. Dos mais de 3 milhões de infectados confirmados, estão curados mais de 2 milhões.
Mandetta
Pelo Twitter, o ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta também comentou a marca dos 100 mortos por covid-19 no país. O tom de Mandetta, diferente de Pazuello, foi mais crítico. Ele apontou "ausência de liderança" em relação a crise da pandemia. "Cem mil vidas perdidas. Negacionismo, desprezo à ciência, perda de credibilidade e ausência de liderança. Solidariedade às famílias.Força SUS! Oremos!", escreveu.
Cem mil vidas perdidas. Negacionismo, desprezo à ciência, perda de credibilidade e ausência de liderança. Solidariedade às famílias.Força SUS! Oremos!
— Henrique Mandetta (@lhmandetta) August 8, 2020
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