Depois de revelar o hatch, chegou a vez da Audi mostrar ao mundo a nova geração do A3 sedã. O três-volumes chega com visual mais esportivo e passaporte carimbado para o Brasil. A data oficial para a chegada do modelo, no entanto, ainda é um mistério.
Guardadas as devidas proporções, o A3 sedã lembra os irmãos A6 e A7. Na dianteira, a grade está maior e com os faróis, recortados, dando um tom moderno e agressivo. As lanternas contam com cortes mais redondos e um novo jogo de luzes.
A revolução mesmo aconteceu no interior. A Audi pegou tudo que a Volkswagen lançou de melhor, nos últimos tempos, e deu o seu toque refinado. A central multimídia, por exemplo, deixa de ser uma peça “destacada” para fazer parte do painel de instrumentos. Tirando os controles do ar-condicionado, as outras funções são acionadas pelas telas de alta resolução.
No console central, o câmbio, agora, é controlado por um pequeno comando, já utilizado no Novo Golf e, também, no Porsche 911.
As atualizações fizeram o Novo A3 sedã crescer. Está 4cm mais comprido, chegando aos 4,50m. O entre-eixos, porém, permanece com 2,64m, assim como a capacidade do porta-malas: 425 litros.
Corações misteriosos
A Audi não confirmou a gama completa de motores disponíveis para o A3. A marca revelou, apenas, duas opções: uma 1.5 turbo, a gasolina de 150cv, e outra 2.0, a diesel, com a mesma potência.
Os dois motores trabalham em conjunto com um câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas. Rápido e preciso. A divulgação de outros propulsores só deve ocorrer no início das vendas do modelo, na Europa.
O Novo A3, nas versões sedã e hatch, pelo menos por enquanto, será importado da Hungria. A questão é quando. Por conta dos desdobramentos da pandemia da Covid-19, as vendas devem atrasar. A expectativa é de que elas comecem no final deste ano ou no início de 2021.