O motor 1.4 turbo de 153 cavalos e 24,5 kgfm de torque segue sem mudanças, assim como o câmbio automático de seis velocidades. O conjunto agrada pela condução e pelo bom consumo de combustível. Em nosso teste, em Brasília, conseguimos uma média de 11,1 km/l, com gasolina.
Para o Cruze ganhar mais elogios, faltou a transmissão ter engates mais rápidos. Às vezes, ela parece pensar um pouco além da conta para trabalhar.
Uma pena, também, a Chevrolet ter colocado os controles da central multimídia, no lugar das borboletas atrás do volante (Paddle Shift). No primeiro contato com o carro, quando tentei mudar a marcha, acabei trocando “Nothing Else Matters” do Metallica, por “Milu”, do Gusttavo Lima. Um perigo.
O Cruze tem controles de tração e estabilidade, seis airbags e, agora, na versão mais completa, frenagem automática de emergência. O equipamento pode parar o carro, caso perceba a possibilidade de uma colisão frontal. O modelo conta, também, com alertas de permanência em faixa e de ponto cego. Os freios são a disco nas quatro rodas.
O terceiro sedã mais vendido do país, com 3.526 unidades comercializadas nos primeiros três meses deste ano, é equipado com Easy Park (assistente de estacionamento automático), além de sensores de estacionamento dianteiro e traseiro. A câmera de marcha à ré conta com imagem de alta resolução.
O Cruze tem um bom espaço interno. No entanto, fica devendo saídas de ar-condicionado e porta USB para os ocupantes da fileira de trás. Três encostos de cabeça e cinto de três pontos são de série. Já o porta-malas ostenta 440 litros de capacidade.