Veículos

Ousadia polêmica

Novo Hyundai Elantra se destaca pelo design, mas não tem vinda confirmada para o Brasil. Sedã teria força para bater Corolla e Civic?



Ousadia! Essa é a palavra mais usada quando falamos dos últimos lançamentos da Hyundai. O próprio HB20, queridinho da marca, desembarcou no país com uma grade frontal bastante polêmica e que gerou diversas opiniões negativas dos consumidores. Nessa mesma direção, a Hyundai lançou, nos Estados Unidos, o Novo Elantra 2021.

Deixando para trás as típicas linhas tradicionais de um sedã médio, o Novo Elantra parece ter sido desenhado para o público mais jovem. A aposta, no entanto, pode afastar clientes conservadores. O modelo grita por atenção com seus faróis full led puxados e grade estilizada em formato de diamante.

As linhas são bem marcantes, da dianteira até a traseira. Por falar na parte de trás do carro,  as lanternas triangulares ficam sobre a “cobertura” da tampa do porta-malas. As rodas, de liga leve, acompanham a modernidade do Novo Elantra.


Por dentro, mais estilo

O motorista tem à disposição um cockpit moderno. O volante, de quatro raios, ostenta os comandos do controle de cruzeiro adaptativo e detector de faixas. Já o painel é totalmente digital  lembrando bastante o usado pela Volkswagen. Além disso, o modelo ganhou central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, agora sem fio, e sistema de som Bose de alta definição.

Gosta de luz? A iluminação interna pode ser personalizada em 64 tonalidades. No quesito segurança, há, ainda,  detector de pedestres com frenagem de emergência e alerta de ponto cego, entre  outros equipamentos.


Embaixo do capô

O Novo Elantra 2021 chega com versões mais tradicionais e híbridas. As configurações a gasolina   usam motor 2.0 de 149 cavalos e 18,2 kgfm. Já as híbridas são equipadas com dois motores — um a gasolina, 1.6, e outro elétrico. Combinados, eles geram 141cv e 26,8kgfm de torque. A bateria de íon-lítio tem 1,32 kWh de capacidade. O câmbio, para ambas as versões, é do tipo CVT. Toda essa tecnologia se justifica pelo baixo consumo. Segundo os engenheiros da marca, a média é de 21,2 km/l.

Ainda não há informações oficiais sobre a chegada do sedã médio sul-coreano em terras brasileiras. Quer um conselho, Hyundai? É bom pesquisar antes. O conservadorismo tupiniquim não costuma tolerar muita ousadia. O que, para nós do Vrum, é uma pena.