O Duster surpreende pelo conforto da inédita direção elétrica e da suspensão. Os bons ângulos de entrada (30°) e de saída (34,5°) garantem segurança em trechos off-road.
Falando em motorização, em poucas aceleradas, deu pra sentir a falta de fôlego nas arrancadas mais fortes e retomadas. Afinal de contas, só existe a opção do 1.6 SCe aspirado de 120 cavalos de potência e 16,2 kgfm de torque (o mesmo propulsor do Sandero, Logan e Captur). Na versão de entrada, a Zen, o câmbio é manual de cinco marchas. Caso você compre a configuração Intense ou Iconic, aí sim, poderá desfrutar do conforto da transmissão automática CVT com simulação de seis velocidades.
No quesito consumo de combustível, o Novo Duster, segundo o Inmetro, mantém médias de 7,2 km/litro, na cidade, e 7,8 km/litro, na estrada, quando abastecido com etanol. Se o combustível escolhido for à gasolina, 10,7 km/litro, na cidade, e 11,1 km/litro, fora dela.
Para todos os gostos
Com o objetivo de agradar o máximo de clientes possíveis, a Renault criou quatro versões. A Life, voltada para o público PCD, custando R$ 64.990, a Zen, tabelada em R$ 71.790 (com câmbio manual) e R$ 77.790 (com câmbio CVT). A versão Intense, disponível apenas com câmbio CVT, custa R$ 83.490. Quer tudo e mais um pouco? Então, vá de Duster Iconic. Assim, o SUV compacto passa a contar, além de tudo que mostramos no começo desse texto, com câmera 360°, chave estilo cartão, além de bancos em couro. Preço? R$ 87.490.
Resumo da história
Como todo tapa no visual, uma hora, só o barbeiro ou cabeleireiro pode não adiantar. Para ganhar fôlego, ir à academia é um caminho inevitável. Por isso, o Duster merece um motor mais potente. Quem sabe o 1.3 turbo, já usado pela Renault em outros países. De resto, deu gosto de ver o Duster retomar a vaidade e a disposição para boas brigas no segmento.