A sétima geração do Volkswagen Jetta foi lançada no Brasil há menos de um ano, em duas versões. No fim de 2018, um pacote mais em conta chegou ao mercado para aumentar o volume de vendas do sedã médio, o que não surtiu grande efeito. Em junho, finalmente, chegou a versão esportiva GLI (Gran Luxury Injection), sigla que para os sedãs equivale ao GTI dos hot hatches da marca (Golf, Polo...). A chegada da versão foi uma tentativa da marca de se reconectar com os entusiastas da velocidade. Conferimos se o novo tempero do modelo fabricado no México é mesmo picante.
A atual geração do Jetta ganhou linhas mais agressivas, porte encorpado e construção sobre a plataforma modular MQB, o que permitiu incorporar vários conteúdos. Se o visual discreto da antiga versão 2.0 TSI não dava pistas do que era capaz, caracterizando-se como um legítimo sleeper, esta versão GLI revela sua periculosidade na faixa vermelha que ostenta na grade. A versão ainda traz como diferenciais o conjunto óptico em LED, rodas de 18 polegadas, pneus de perfil baixo, pinças de freios pintadas de vermelho, minissaias laterais e nos para-choques, dupla saída de escape, antena tipo tubarão e um pequeno aerofólio na tampa traseira. A unidade testada tem a carroceria em um elegante cinza-puro, pintura sólida, sem custo adicional. O resultado final foi uma dose certeira de esportividade, misturada à sobriedade esperada de um sedã, que arrebatou diversos olhares pelas ruas.