Jornal Correio Braziliense

Veículos

Proteção ainda longe do ideal



Finalmente, depois de mais de dois anos do lançamento do Fiat Argo e de um ano e cinco meses da chegada do Cronos ao mercado brasileiro, os modelos compactos são submetidos aos testes de impacto do Latin NCAP. Hatch e sedã receberam três estrelas na proteção para adultos, nota inferior à de seus concorrentes. Já na proteção para crianças, ambos receberam quatro estrelas. O Fiat Argo, produzido no Brasil, e o Cronos, na Argentina, estavam equipados com dois airbags frontais padrão. De acordo com os responsáveis pelo teste, ambos apresentaram proteção fraca no peito do adulto no impacto lateral. A estrutura foi considerada instável no limite da estabilidade. Mas o Latin NCAP considerou que o modelo tem ;boa projeção e desenvolvimento na sua concepção, fato que deveria permitir melhorias;.

Alguns fatores contribuíram com a pontuação mediana do Argo e do Cronos no teste de impacto, entre eles, a ausência do lembrete do uso do cinto de segurança para o passageiro e a falta do controle de estabilidade, item considerado imprescindível pelo instituto de segurança. Já a proteção para o ocupante infantil foi avaliada como boa pelo Latin NCAP, chegando perto de atingir a classificação máxima no teste. O teste do Argo e do Cronos no Latin NCAP foi patrocinado pela FCA.


Critérios


Já o Toyota Etios surpreendeu e melhorou sua avaliação no Latin NCAP. Em 2012, o modelo já havia sido submetido aos testes de impacto da entidade, porém, com um método de avaliação menos rígido. Na ocasião, o Etios recebeu quatro estrelas para proteção a adultos e apenas duas para crianças. Agora, mesmo com critérios mais rigorosos, o modelo manteve as quatro estrelas na proteção a adultos, mas subiu de duas para quatro na proteção infantil.

Fabricado no Brasil, o Toyota Etios avaliado no Latin NCAP estava equipado com dois airbags frontais e controle eletrônico de estabilidade (ESC). De acordo com os resultados divulgados pela entidade, a estrutura do veículo e a área dos pés foram consideradas instáveis. Porém, a proteção para motorista e passageiro em caso de batida frontal e lateral variou de marginal a boa. No caso do motorista, a proteção ao tórax e às coxas foi considerada marginal. Mas a proteção às cabeças de ambos foi avaliada como boa. (Enio Greco)