"O que atinge o turismo obviamente atinge o coração da França", disse Philippe, ao divulgar a medida.
O plano inclui 1,3 bilhão de euros em investimentos públicos diretos, além de empréstimos garantidos pelo governo e a ampliação do acesso a um "fundo de solidariedade", detalhou o chefe de governo.
A França recebeu quase 90 milhões de turistas estrangeiros no ano passado, segundo Philippe. Com a chegada do novo coronavírus, porém, 95% dos hotéis do país estão fechados desde meados de março.
O governo começou a suspender gradualmente as medidas de contenção na segunda-feira, após quase dois meses de quarentena. Muitos franceses conseguiram voltar ao trabalho, mas restaurantes, cafés, bares, hotéis e principais museus ainda estão fechados.
"Não há muita certeza sobre o tema, dado o que não sabemos sobre a evolução do vírus, mas devemos definir um caminho e abrir horizontes", afirmou Philippe.
Cafés e restaurantes das regiões francesas classificadas como "verdes", isto é, onde o vírus não está circulando ativamente, poderão reabrir suas portas a partir de 2 de junho, anunciou ele, desde que não haja aumento no número de casos.
Philippe também disse que os franceses poderão tirar férias de verão em julho e agosto, mas apenas na França metropolitana e em seus departamentos ultramarinos.