Quando se pensa em uma capital, vem logo à mente o trânsito pesado, a correria do dia a dia... Mas se você está na Noruega, esqueça tudo. Oslo desconstrói esse quadro sem pressa. Capital do país com cerca de 600 mil habitantes, ela pode ser considerada o alimento para a mente do turista. Com uma vida pacata em que não se vê, inclusive, bares ou restaurantes varando madrugadas, estão ali os grandes museus, a boa comida e tudo o que se espera de um país com o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IHD) do mundo.
[SAIBAMAIS]Chegando a Oslo de avião, o turista tem a opção de seguir para a cidade de trem, pagando em torno de 180 coroas norueguesas, ou cerca de R$ 80. Dessa forma, gasta-se cerca de 25 minutos. De carro ou ônibus, o trajeto durará cerca de 50 minutos, em uma distância de 50 quilômetros. A cidade não é colorida como Bergen, mas tem o verde forte que marca todas as cidades norueguesas. O charme de Oslo está no convite que faz ao turista que, ao aceitar, é transportado do passado viking até a modernidade. Para quem quer curtir cada atração, a dica é adquirir o Oslo Pass, cartão que dá direito a entrada gratuita em mais de 30 museus e outras atrações, além de passe livre no transporte público e desconto em restaurantes.
O valor vai de 320 coroas norueguesas (R$ 160) para quem optar pelo ticket de 24 horas, até 590 coroas norueguesas (R$ 295) para quem vai ficar até 72 horas. Entre as muitas atrações, não deixe de visitar o Museu do Navio Viking e o ideal é chegar cedo, porque é sempre lotado de turistas. Ali estão três embarcações do século 9, que foram desenterradas de um lodaçal no fiorde de Oslo. Esses barcos eram usados como parte de cerimônias fúnebres, e neles foram depositados ricos tesouros que acompanharam seus poderosos mestres para o outro mundo.
Berço do Nobel
Para um contato com a produção artística norueguesa a partir do século 19, a pedida ideal são a Galeria Nacional e o Museu de Arte Contemporânea, que pertencem ao Museu Nacional. São centenas de pinturas e esculturas, com obras de artistas como Christian Krohg e J. C. Dahl. Os maiores destaques, no entanto, são mesmo as obras do norueguês Edvard Munch, com o célebre quadro O grito.
Outra visita obrigatória é o Centro Nobel da Paz, que, além de funcionar como a sede do comitê que indica os vencedores do prêmio no mundo, serve como museu interativo. Há uma exposição permanente, com a história da premiação e dos vencedores desde a primeira edição, de 1901. A atração mais popular, e de graça, é o Parque Vigeland (Vigelandsanlegget), constituído por 212 esculturas em bronze e granito da autoria do artista norueguês Gustav Vigeland (1869-1943).
A escultura mais famosa é a Sinataggen ; um menino mal-humorado. É tradição tocar na mão esquerda da estátua porque traz sorte. Mas é o monumento com 14 metros de altura e 121 figuras humanas em uma pedra única que chama mais atenção.