Turismo

A exuberância de Bangcoc, a capital tailandesa

O ponto de partida é a capital. A"Cidade dos anjos" desperta paixões. É possível sentir todo o seu exotismo logo na chegada, com a arquitetura e a riqueza dos palácios, os arranha-céus e as feiras a céu aberto

Enviada Especial
postado em 19/03/2015 14:17

O ponto de partida é a capital. A
Terra dos homens livres, Buda, pimentas e sorrisos. Para ir à Tailândia é preciso sair da zona de conforto ; isso inclui as 20 horas de viagem até o Sudeste Asiático ; e se aventurar em excentricidades, costumes e cenários paradisíacos da pátria do rei Bhumibol Adulyadej. Rico em atrações, o país oferece desde hotéis cinco estrelas a tendas em meio ao vale dos elefantes, ambas as opções com taxas convidativas.

O contraste encontrado de norte a sul é um convite irrecusável para conhecer a história de um povo com essência positiva e hospitaleira. Preparar o roteiro com atenção e cuidado é recomendado para ter um bom aproveitamento de todos os momentos. Para os marinheiros de primeira viagem, visitas a Bangcoc, Chiang Mai, Krabi e Koh Phi Phi são imperdíveis.

O país tem um belo contraste. É possível ter todo o conforto de um hotel cinco estelas ou tendas no vale dos elefantes
O ponto de partida para quem vai desbravar o mítico país certamente é Bangcoc. Ao chegar à capital, de 9 milhões de habitantes, é possível sentir os aromas da chamada ;Cidade dos anjos;. Misto de jasmim e de especiarias usadas nas apimentadas comidas de rua fortalecem a identidade da única nação do Sudeste Asiático que não foi colonizada por europeus.

Da janela do carro, a caminho do hotel, pode-se compreender por que a cidade desperta paixões. De um lado há palácios históricos, ricos em cores e acabamentos, do outro, feiras a céu aberto, shoppings e arranha-céus. No trânsito, os famosos tuc-tucs brigam por espaço entre os carros e milhares de motocicletas. Apesar do caos, é raro ouvir o som das buzinas.

NoTemplo do Buda Reclinado, turistas depositam 108 moedas em potes, em busca de boa sorte
Com estações variando entre sol forte e temporais, a melhor época para viajar estende-se de novembro a fevereiro, auge do inverno. Não se engane, esqueça o casaco. Relativamente quente, podendo alcançar os 35; C, o inverno tailandês exige roupas leves e boa disposição para visitar os majestosos templos e praias.

O custo para desembarcar na Tailândia pode ser comparado a uma viagem à Europa. Porém, o que a difere dos demais destinos turísticos é o valor do baht, moeda tailandesa. Um dólar, na cotação de fevereiro deste ano, era equivalente a 31 baht. Com o câmbio a favor dos brasileiros, hotéis e resorts de luxo são reservados em valores atrativos.

Buda: respeito e devoção

Para visitar o Grande Palácio, é preciso guardar na mente toda a beleza do lugar: fotografias são proibidas
A Tailândia ostenta 18 mil casas de Buda, para atender a 95% da população devota do budismo, e aos turistas que estão constantemente diante das enormes filas para visitação. O mais famoso deles é o Templo do Buda de Esmeralda, que fica no Grande Palácio, em Bangcoc.

Construído no século 18, o local sagrado é imponente e rico em detalhes. O registro do passeio, contudo, fica limitado à memória, uma vez que fotografias são proibidas no interior do templo. A roupa do chamado Buda de Esmeraldas, confeccionada de jade, é trocada a cada estação. O ritual ganha uma grande celebração com a presença do rei, único que pode tocar no monumento. Os tailandeses acreditam que a prática traz sorte.

Esculturas gigantes de homens, demônios e reencarnações de Buda enriquecem o cenário mitológico de Wat Phra Keo, famoso complexo de templos em Bangcoc. Mesmo para aqueles que não se identificam ou desconhecem a filosofia budista, o passeio vale para contemplar a arquitetura. No interior dos templos, não é permitido usar sapatos ou roupas curtas. Os desavisados podem pegar túnicas emprestadas na entrada. O complexo também abriga a antiga residência da família real, uma aula de história e arte. O local que abriga o salão em que o rei foi coroado ainda é usado em eventos do governo.

O Templo do Buda Reclinado está entre os especiais para quem visita a Tailândia. A estátua de barro e argamassa, coberta de ouro e incrustada de madrepérolas, tem 46 metros de comprimento e 15 metros de altura. É lá que os visitantes compram 108 moedas e as depositam em potes de ferro em busca de boa sorte. A entrada nos templos custa cerca de 200 baht.

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