postado em 22/01/2014 11:39
Uma estrada de chocolate? No lugar da manta asfáltica, um longo caminho coberto por amargos, brancos, marrons e pretos chocolates. Justamente na cidade de Ilhéus, no sul baiano, que surge, em 35 quilômetros, não uma estrada de chocolate, mas a Estrada do Chocolate. É um trecho da rodovia BA-262, que está sendo roteirizado, visto o grande número de fazendas de cacau (matéria-prima para fazer o doce) no entorno. Ele é cercado por belezas naturais das terras produtoras do fruto, entre os municípios de Ilhéus e Uruçuca, na chamada Costa do Cacau, a 400km de Salvador.
Sem dúvidas, uma região já consagrada pelas belas e boas praias e mata atlântica nativa, onde se destacam, além de Ilhéus, os paraísos tropicais de Itacaré, Canavieiras e Maraú, trinca que todo brasileiro de chapéu e roupa de banho deveria conhecer. E tome ainda a grande herança cultural deixada pelo escritor Jorge Amado, que eternizou Ilhéus e região com obras marcantes como Gabriela, cravo e canela, escrita em 1958.
Preservação
No caso da mata atlântica preservada, não se trata de consciência ecológica pura e simples. O fato é que a produção do cacau foi durante décadas a força motriz da economia local (hoje é o turismo, entre outras atividades). E o cacauzeiro só se desenvolve e dá frutos se estiver à sombra de grandes árvores, com o sol a meia-luz. Daí, a preservação de imensas áreas verdes, hoje, um atrativo a mais na fazendas que retomaram a produção do cacau depois da praga que arrasou as lavouras em 1989 e mudou completamente o cenário econômico da região.
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