Na Cidadela da Saladino, o que impressiona é a arquitetura islâmica, principalmente a mesquita de Mohamed Ali, que pode ser vista a distância, mesmo inserida no caótico cenário do Cairo. O templo religioso é também conhecido como Mesquita de Alabastro, por causa do revestimento impecável em pedra, e é o mais visitado por turistas, pela localização, pelos detalhes do estilo otomano e pelo tamanho (80 metros de altura), o que garante fotografias bem interessantes.
No interior, cúpulas com lâmpadas formam um enorme lustre que ilumina o domo da mesquita e, no piso, os tapetes ainda são originais. Uma das curiosidades é o relógio em bronze, localizado no pátio aberto, presente do Rei Luis Felipe, da França, em retribuição ao obelisco do Templo de Luxor doado pelo soberano Mohamed Ali e que se encontra, hoje, no centro da Place de La Concorde, em Paris. Vale lembrar que não é permitido entrar nas mesquitas com sapatos, e as mulheres devem cobrir os ombros, os braços e as pernas. As fotografias são permitidas.
No Egito, a maioria é adepta do islamismo. Mesquitas espalhadas por todo o Cairo e no interior do país sugerem o quanto é massiva a presença de mulçumanos e o quanto a religião influencia o modo de vida da população. Cinco vezes ao dia, é possível ouvir, de qualquer parte, o chamado para a oração, que vem dos minaretes das mesquitas. Homens e mulheres estampam no vestuário e na conduta a devoção pelos ensinamentos do profeta Maomé.