Jornal Correio Braziliense

Turismo

Passeio pela Fondation Claude Monet mostra como era a vida do artista

; Carolina Assunção Alves - Especial para o Correio

A pouco mais de 45 minutos de trem de Paris, em Giverny, longe da agitação central da cidade, está a Fondation Claude Monet. O movimento acentuado dos turistas exige bons minutos na fila para finalmente acessar a propriedade do artista. Mas assim que está dentro, quem se lembra de ter esperado? O lugar é enorme. A melhor dica é fazer a visita pelo interior da propriedade, pois é de curta duração. Os espaços são estreitos, há restrições e poucas áreas para andar. Portanto, acostume-se com a fila indiana e siga o fluxo.



No segundo andar, uma pausa na sacada é necessária ao prêmio de se ver o jardim lá embaixo, aos fundos do sobrado. Pelos cômodos, muitos quadros, tapetes e objetos decorativos, sendo vários com motivos orientais, o que revela que o pintor tinha interesse por essa cultura. Monet colecionava gravuras feitas no Japão. Até escolheu, para a sala de jantar, tons de amarelo do trabalho de um artista oriental que ele admirava. A simpática sala amarela é cheia de vida. Monet fazia as refeições com a segunda esposa Alice e os oito filhos, seis dela e dois dele, dos primeiros casamentos de ambos (quando se uniram, eram viúvos). A decoração meticulosa dá atenção aos detalhes e ao requinte estético.