Para conhecer bem e sem pressa a belíssima região do Jalapão, você precisará de cinco dias inteiros. Provavelmente no primeiro deles, quando o asfalto há muito tiver ficado para trás e a natureza estiver reinando soberana, virá à cabeça a pergunta: por que este lugar ainda não é conhecido como deveria? Trata-se de uma estonteante sequência de atrativos naturais totalmente diferentes um do outro: enormes dunas alaranjadas, cânions e outras formações rochosas, rios, cachoeiras, chapadas e os incríveis fervedouros, como são chamados os poços onde a pressão da água impede que se permaneça submerso.
Tudo isso está na área de quase 160 mil hectares do Parque Estadual do Jalapão, no leste do Tocantins, divisa com a Bahia, o Piauí e o Maranhão. Para visitar as principais atrações locais, é preciso percorrer o circuito de cerca de 600km de estrada de terra, areia e pedra, que pode começar na cidade de Ponte Alta do Tocantins e terminar na de Novo Acordo (opção mais comum) ou vice-versa. No total (ida e volta, somado o circuito), a viagem para o Jalapão feita de carro a partir da capital, Palmas, é de aproximadamente 1.200km.
Embora alguns corajosos acreditem que dê para fazer este passeio em carro comum, essa é uma opção totalmente desaconselhável. As chances de o veículo ficar atolado, o peito de aço ser destruído e o pneu esfacelado são não apenas reais, mas constantes durante todo o trajeto fora do asfalto. Se você quiser ser o piloto da aventura, faça-o num carro preparado para terrenos acidentados, revisado e com pneus novos. Do contrário, levará péssimas lembranças da viagem. É fácil se orientar pela região, mas a opção mais confortável é contratar o passeio em agências de turismo especializadas, que organizam roteiro, hospedagem e alimentação. Aí, você só se preocupa com as fotos.
A materia completa você lê na edição impressa desta quarta-feira (15/2) do Correio Braziliense