Em 1861, um terremoto destruiu a cidade, deixou milhares de vítimas e acabou com os edifícios coloniais. Dessa época, restaram somente as ruínas de um igreja jesuíta. Depois da catástrofe, Mendoza foi reconstruída e planejada para proteger seus habitantes. Há cinco praças no centro da cidade, estrategicamente posicionadas de modo a serem pontos seguros para reunir a população caso ocorram abalos sísmicos de grandes proporções. Pequenos tremores, jamais sentidos pelas pessoas, são recorrentes.
Em pleno deserto, a cidade desenvolveu um sistema complexo de irrigação, que a serve por completo, das parreiras aos jardins de palácios governamentais. Entre a calçada e a rua, existe um canal por onde corre a água vinda dos Andes. Pequenas pontes servem para passar de uma via a outra. Cada árvore da região foi plantada pela população. E, acredite, são muitas. No centro, espécimes gigantes, lado a lado, formam um túnel natural de puro frescor, sensação agradável num lugar tão seco. Aliás, atenção, mulheres: usem muito creme, como recomendam as argentinas ao contar o segredo das peles de pêssego.
A Plaza Independencia ; no centro de um quadrilátero formado pelas praças Chile, San Martín, Sarmiento e Itália ; é uma das mais bonitas. Um chafariz proporciona um pequeno show de luzes à noite. Além disso, há uma grande estrutura com o nome Mendoza em destaque, ideal para marcar território nas fotos.
[SAIBAMAIS]Nesse espaço, há lugar para estudantes, casais, circenses e artesãos. Hippies fazem dreadlocks nos cabelos de outros jovens e bandas instrumentais de moços barbudos, à Los Hermanos, apresentam-se e passam o chapéu no fim. O point mendocino (denominação dada em espanhol a tudo que é relativo à cidade) fica na Rua Aristides. Na larga passarela há pubs, bares e uma infinidade de lojas, inclusive muitas agências de viagens, que oferecem roteiros variados.
Ônibus abertos, com serviço de guia, oferecem city tour a 24 pesos argentinos (cerca de R$ 10) por passageiro. O passeio, com duração de duas horas, tem como destino o Parque General San Martín, com 307 hectares de vegetação e destaque para o monumento Cerro de la Gloria, em homenagem ao exército dos Andes. (SP)
Voos
Período: 8 a 15 de fevereiro.
Ida e volta.
Aerolineas Argentinas
www.aerolineas.com.ar
0800-707-3313
Brasília ; Mendoza
a partir de R$ 1.202,80*.
Brasília ; Salta
a partir de R$ 1.202,80.
TAM
www.tam.com.br
0800-570-5700
Brasília ; Mendoza
a partir de R$ 1.234,68.
Brasília ; Salta
a partir de R$ 1.355,67.
* Preços sujeitos a alterações.