[SAIBAMAIS]
Se você tem vontade de conhecer o México ; mais precisamente a região que engloba Cancun, a Riviera Maya e os parques arqueológicos de Tulum e Chichén Itza ;, aproveite: a melhor época para visitar o país começará no próximo mês e seguirá até março.
Nesse período, os riscos de ver as férias tropicais serem arrasadas por uma chuva forte ou um furacão são muito menores do que entre maio e setembro.
Além de atrapalhar os programas ao ar livre (como o mergulho com golfinhos em Xcaret), os temporais turvam a água do mar, que é uma das grandes belezas da região. Não à toa, a ocupação dos hotéis fica em torno dos 65%, baixa para os padrões locais.
Para curtir a melhor temporada de Cancun e seus arredores, dê uma olhada nas dicas a seguir. Elas ajudam a fazer boas escolhas antes e durante a viagem ; não importa o lugar onde você esteja ou o programa que tenha selecionado para o dia.
Dicas
; Faça chuva ou faça sol, Cancun é um local de altas temperaturas. Na mala, coloque roupas leves e confortáveis: bermudas, blusas de malha, chinelos, um boné, um par de tênis, sandálias baixas e, claro, filtro solar. Os saltos altos não são obrigatórios.
; A moeda oficial é o peso mexicano. Mas é possível pagar quase tudo em dólar americano. O governo do México não tem previsão de aceitar a moeda brasileira no comércio, apesar de mostrar grande interesse em receber os brasileiros (cada um deixa, em média, R$ 1,9 mil em compras).
Ao chegar
; Os hotéis de Cancun e Riviera Maya dispõem de um serviço especial para brasileiros. A maioria deles conta com um brasileiro para recepcionar os hóspedes que não falam espanhol ou inglês. O tradutor geralmente fica em uma área reservada, na recepção, para fornecer informações aos turistas. Nesses espaços, o hóspede compra passeios, reserva equipamentos e descobre qualquer informação turística necessária. É nesses pontos que o turista, geralmente, compra as entradas das boates. Há panfletos com atrativos e preços.
; A maioria dos hotéis oferece o sistema all inclusive. Isso significa que o cliente tem direito a todos os alimentos e às bebidas enquanto estiver hospedado. As vantagens variam de acordo com a cor da pulseirinha dada pelo resort ao cliente. O acessório deve ser usado durante toda a estada.
; Nos hotéis, o ponto negativo é a comunicação com o mundo lá fora: conectar-se à internet ou ter notícias do Brasil pelo telefone pode custar caro. Apesar da luxuosa estrutura, os hotéis de Cancun não liberam internet sem fio para os turistas. O acesso diário custa US$ 20 (em média) e pode chegar a R$ 35. É preciso comprar um cartão para cada dia de uso. Em alguns casos, mesmo que se compre o cartão, o acesso fica limitado ao hall do hotel. As ligações também têm preços salgados. Uma chamada a cobrar entre o quarto do hotel e o Brasil sai em torno de US$ 5 ao turista (só a discagem). Os custos da ligação vão depender da operadora no Brasil. Os cartões telefônicos são vendidos a US$ 20 e duram cerca de 15 minutos em ligações internacionais. Essas características são muito marcantes na zona hoteleira de Cancun, região turística. No centro da cidade, porém, é possível encontrar cibercafés com preços mais acessíveis pelo acesso à rede.
O dia a dia
; Os mexicanos são acostumados a receber gorjetas (propinas, em espanhol). Em alguns lugares, garçons, motoristas pedem 10% do serviço para atender. Pergunte se esse valor está incluído no preço dos pratos (ou dos drinques) ou dê um percentual a mais (se quiser um atendimento mais simpático).
; Todos os passeios no litoral mexicano são pagos e convém prestar atenção aos preços. Os valores geralmente ficam em torno de US$ 99. Mas dá para se divertir também por menos. A viagem de ferryboat à Isla Mujeres, por exemplo, custa US$ 15 (ida e volta) e dura 25 minutos cada trecho. A pequena ilha com ar interiorano tem seu charme. Suvenires são vendidos com preços menores lá, mas, como não há casa de câmbio, muitos vendedores só aceitam pesos mexicanos (dólares, jamais). Nada disso impede, porém, que você curta uma das praias mais calmas que os arredores de Cancun oferecem.
; Os táxis não têm taxímetros. Os motoristas estipulam os preços com base numa tabela de valores e distância. Mas essa tabela nunca fica bem visível. Por isso, é preciso combinar o preço antes do embarque. Os preços, em geral, não são altos.
; O sistema de transporte público de Cancun é excelente. Os ônibus passam de cinco em cinco minutos, são limpos e, muitas vezes, contam com ar-condicionado. O bilhete para percorrer toda a zona hoteleira sai pelo equivalente a R$ 0,80.
; Todos os resorts têm suas boates na área comum dos hóspedes. Ambientes menores, com músicas típicas mexicanas e muita balada eletrônica para turistas. Baladeiros de todas as gerações frequentam o ambiente ; por sinal, nada familiar. Como nos resorts de Cancun e Riviera Maya as bebidas são liberadas em qualquer bar, alguns jovens ficam ousados e ultrapassam alguns limites. A noitada, no entanto, acaba cedo. Em média, tudo fecha às 2h. Sem nenhuma gentileza, após esse horário, os hóspedes são convidados a se retirar. As melhores boates estão fora dos hotéis. Grandes, espaçosas e com shows artísticos e malabarismos, estão sempre cheias. Os visitantes são, em sua maioria, turistas interessados numa pimentinha mexicana. Sim, as danças entre os turistas são quentes.
As compras
; Prepare o bolso: Cancun e Riviera Maya são zonas turísticas. Então, reserve uma boa quantia em dinheiro caso queira trazer algum agradinho aos parentes e amigos. Uma sugestão de suvenires bonitos e baratos é o artesanato. Cheios de cores alegres, os produtos de cerâmica têm preços nada salgados. Uma caveira (os mexicanos adoram-nas) de cerâmica pintada com cores vivas sai por US$ 5. As tequileiras, por US$ 3. Os ímãs de geladeira têm, em média, o mesmo preço. Mas brasileiros sempre ganham descontos, como garantem os mexicanos, empolgados com as visitas.
; Os comércios de Cancun são livres de impostos. Todas as lojas de todos os shoppings fazem os mesmos preços dos freeshops de aeroporto (às vezes, até US$ 2 mais baratos). É possível encontrar todas as marcas de perfumes e cosméticos ; como Chanel, Dior e Yves Saint Laurent ; nos centros comerciais mais simples. Na lista de chocolates bons para levar de presente, há um recheado de tequila, aguardente característica do México. Se quiser presentear com garrafas da bebida, há opções de todos os tamanhos, com
preços a partir de US$ 8.