"Não voará mais, já não tem mais nada para fazer aqui em cima, cumpriu sua missão", apontou a agência oficial de imprensa Ria Novosti, Evgueni Dudorov, chefe da equipe que desenvolveu Fedor.
O robô voltou à Terra no início de setembro após passar mais de uma semana a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).
Segundo os cientistas, o robô antropomórfico, que mede 1,80 metro e pesa 160 kg, não pode substituir os cosmonautas em missões consideradas perigosas, como é o caso das caminhadas espaciais.
Fedor, acrônimo de Final Experimental Demonstration Object Research, é capaz de reproduzir movimentos humanos e pode ser controlado remotamente. Mas não pode se deslocar em condições de microgravidade e suas longas pernas se revelaram inúteis a bordo da ISS.
Segundo Dudorov, os engenheiros russos já estão desenhando seu substituto, que "deverá responder às exigências de trabalho fora da estação".
A agência espacial russa Roskosmos espera poder utilizar a robótica em operações delicadas, como as caminhadas fora da ISS e, eventualmente, para "conquistar o espaço distante".