Jornal Correio Braziliense

Tecnologia

Conheça as novas tecnologias criadas para as forças de segurança

Novas tecnologias foram apresentadas na Conferência de Simulação e Tecnologia Militar (CSTM), realizada em Brasília esta semana

Inovações tecnológicas desenvolvidas no Brasil e outros países para as forças de segurança são a principal atração da Conferência de Simulação e Tecnologia Militar (CSTM), que ocupa o Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, até esta quinta-feira (27/6).

O evento, gratuito, conta também com um ciclo de debates, palestras e workshops com a presença de autoridades militares (confira aqui a programação de quinta-feira). Mas são mesmo as invenções expostas que mais chama a atenção do público, que até esta quarta-feira (26/6) somava mais de 3 mil pessoas. Confira alguns dos destaques da conferência:

Drone com superzoom

Desenvolvido especialmente para as Forças Armadas, um novo drone, desenvolvido por empresa canadense, pode alcançar 150m de altura e registrar imagens nítidas a 250m de distância. Graças a esse superzoom, o equipamento consegue mostrar o que ocorre em uma região sem ser detectado e enviar imagens em infravermelho.

Simulador de metralhadora

Para o treinamento de policiais, sejam militares, sejam civis e federais, a empresa Arus criou um simulador de metralhadora. O equipamento permite a prática de tiro sem gastar munições, o que gera economia, além de garantir maior segurança na hora da preparação dos futuros profissionais da segurança.

Arma de choque não letal

Na área dos armamentos não letais, a empresa brasileira Condor criou uma arma de choque que utiliza 40% menos energia que a exigida pelos equipamentos hojes disponíveis. Segundo o fabricante, uma trava de proteção evita disparos acidentais e, entre as vantagens do dispositivo, estão o longo alcance (o alvo pode estar a até 10m), mira a laser e memória digital.

Bombeiro do futuro

A novidade trazida pela italiana Sigma é Bombeiro do Futuro, que busca facilitar a comunicação e reduzir os riscos dos profissionais durante situações de risco. Por meio de smartphones ligados a sensores via bluetooth, o sistema permite que uma equipe monitore em tempo real como a ação se desenvolve e qual é a condição física de cada um dos socorristas envolvidos em uma missão. Essa equipe monitora, por exemplo, a frequência cardiáca e a temperatura corporal do bombeiro, bem como avaliar em tempo real possíveis riscos ao time que está em campo.

*Estagiário sob supervisão de Humberto Rezende