Em nota, as prestadoras de serviços de telefonia móvel, representadas pelo SindiTelebrasil, afirmam que já receberam a intimação judicial e cumprirão a determinação da Justiça em todo o território nacional.
Medidas
Não é a primeira vez que a Justiça solicita o bloqueio das operações do Whatsapp no Brasil. Em dezembro, as operadoras receberam determinação para bloquear os serviços por 48h, mas a decisão não vigorou por todo o prazo. Em fevereiro, um novo pedido judicial solicitou o bloqueio do aplicativo.
Nas duas ocasiões, as medidas foram tomadas para exigir que o Whatsapp colabore com investigações policiais, quebrando sigilo de mensagens e dados trocados entre investigados das autoridades de segurança pública.
Em nota, o WhatsApp não negou o desconforto com a decisão judicial e voltou a ressaltar não dispor das informações solicitadas pelas autoridades. "Depois de cooperar com toda a extensão da nossa capacidade com os tribunais brasileiros, estamos desapontados que um juiz de Sergipe decidiu mais uma vez ordenar o bloqueio de WhatsApp no Brasil. Esta decisão pune mais de 100 milhões de brasileiros que dependem do nosso serviço para se comunicar, administrar os seus negócios e muito mais, para nos forçar a entregar informações que afirmamos repetidamente que nós não temos."