Só no último ano, um terço dos internautas com menos de 24 anos perdeu o celular (17%) ou teve o aparelho roubado (13%). A pesquisa, feita pela Kaspersky Lab, em parceria com a B2B International, mostrou ainda que um terço desses usuários não conseguiu mais acessar redes sociais e outras contas online.
Além da invasão de contas, os distraídos perderam definitivamente imagens e vídeos pessoais ou tiveram informações sigilosas vazadas, inclusive, dados corporativos, o que gerou punições no trabalho.
Quanto às medidas de proteção, após a perda ou roubo, 40% dos usuários pediram o bloqueio por parte da operadora ou procuraram autoridades competentes. O estudo apontou ainda que apenas 29% limparam o dispositivo por meio de aplicativos remotos e 15% tentaram reaver, utilizando softwares de localização.
Para Fábio Assolini, analista sênior de Segurança da Kaspersky Lab no Brasil, esses dispositivos se tornam falsos amigos quando perdidos ou roubados. %u201CUma situação como essa é muito mais que um inconveniente, pois pode violar nossa identidade e privacidade. Por isso, é fundamental, no mínimo, usar a proteção por senha, criptografar todos os dados sigilosos e manter os aplicativos de segurança móvel atualizados. O uso de recursos antirroubo incluídos em uma solução de segurança mais abrangente para bloquear o acesso de terceiros pode ajudar a localizar o aparelho e apagar seus dados pessoais, se necessário. Essas boas práticas melhoram, em muito, a proteção dos usuários, mesmo após um perda ou roubo."