Jornal Correio Braziliense

Tecnologia

Quem é o homem e quem é o robô? Para este cientista, não interessa

O pesquisador Hiroshi Ishiguro pretende tornar menos clara a linha que separa os humanos dos robôs.



Em exposição na capital japonesa, Ishiguro contou estar confiante de que robôs mais parecidos com humanos logo se tornarão algo comum no cotidiano das pessoas. Para ele, ter uma máquina simulando a presença de um ser humano não causa nenhuma estranheza. Dessa forma, Otanoroid e Kodomoroid também são robôs capazes de ler fluentemente em diferentes idiomas, brincar de trava-línguas e são também atentas ao noticiário.

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A funcionalidade de um robô varia e mais do que simular a ação humana, hoje é possível encontrar uma série de robôs que auxiliam a execução de atividades. Como o Paulo, que tem 40 cm e é instrutor de ginástica, capaz de falar, cantar, dançar e até fazer previsão do tempo. Ou o exoesqueleto, desenvolvido pela empresa CyberDyne, que ajuda um homem que teve lesão na espinha ou amputações a reaprender a andar.

"Os humanos têm duas maneiras de evoluir, uma é pelos genes e a outra pela tecnologia. Com elas aumentamos nossas capacidades", explica o entusiasmado pesquisador Ishiguro.


(*Na foto de abertura deste texto, o pesquisador está à direita)