Inesgotável. Essa é uma das características principais da energia solar, considerada uma das alternativas energéticas mais eficazes para diminuir o uso de combustíveis fósseis, principais vilões por trás do aquecimento global. Em residências, a luz do Sol pode ser usada para gerar duas formas de energia: a térmica, que consiste no aquecimento da água, e a fotovoltaica, que converte a radiação em eletricidade por meio de painéis instalados no telhado da casa.
Essa segunda alternativa tem dois problemas principais que atrapalham sua adoção em uma escala maior. A primeira é que ela ainda é dependente do silício, um material caro que torna o custo da tecnologia mais alto do que o ideal. O outro é a dificuldade de armazenamento da eletricidade gerada, o que faz com que seja necessário o uso de baterias para guardá-la. Uma pesquisa apresentada recentemente na revista Science por pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), apresenta um conceito que pode ajudar a superar os dois obstáculos.
Os autores do trabalho explicam que diversos grupos têm buscado criar módulos solares que usam polímeros (materiais plásticos) no lugar do silício, mas a eficiência desses equipamentos deixa a desejar. O principal feito da nova pesquisa foi identificar por que isso ocorre e propor uma maneira de resolver a questão. O problema, descobriram os autores, está na disposição do polímero, que absorve a luz, e dos componentes de fulereno (moléculas formadas por carbono), que armazenam os elétrons.
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