A pesquisa apontou que uma a cada cinco crianças dessa faixa etária sofrem com o ciberbullying. O principal motivo apontado é o fato de os adolescentes estarem em uma etapa de desenvolvimento fundamental da vida, já que, as crianças, ao se aproximarem da puberdade, começam a passar mais tempo online, principalmente por conta do uso das redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter.
[SAIBAMAIS]Assim como é necessário ensinar às crianças algumas técnicas de segurança, é importante também ensiná-las o uso responsável da tecnologia. ;As crianças devem desenvolver um senso moral ao se comunicarem com outras pessoas online, assim como fazem quando se comunicam ao vivo. Isto os encorajará a ter empatia pelos outros e reduzirá a probabilidade de participarem de ciberdelitos ou ciberbullying. É igualmente importante que entendam, desde pequenos, os potenciais perigos relacionados a algumas atividades online;, explica David Emm, Pesquisador de Segurança na Kaspersky Lab.
O estudo mostra que, apesar de duas a cada três crianças considerarem o ciberbullying um verdadeiro problema, poucas delas informam a um adulto de confiança quando estão sendo vítimas do assédio. A psicóloga Dra. Astrid Carolus, especializada em meios de comunicação da Universidade de Wuerzburg, aponta que é importante demonstrar suporte. "O diálogo é muito importante para as crianças que são vítimas. Se o seu filho se encontra nesta situação, mostre que ele não está sozinho, que há mais crianças passando pelo mesmo problema. Existe, inclusive, uma grande quantidade de celebridades que sofreram bullying e falam abertamente sobre suas experiências;.
A Kaspersky Lab disponibiliza um portal educativo - www.kids.kaspersky.com/cyberbullying - com informações e conselhos sobre como combater o ciberbullying. O site contém também informações úteis sobre bullying e modelos educativos relacionados ao tema.