O diretor-executivo da Arx Pax, Greg Henderson, que fundou a empresa com a esposa, Jill, explicou a tecnologia por trás da novidade. "Estamos criando um campo magnético e, então, através do método de indução - este é parte do nosso ingrediente secreto -, estamos criando um campo magnético secundário idêntico nesta superfície condutiva", afirmou.
O casal acredita que sua tecnologia pode ser usada para todo tipo de propósito, até mesmo, por exemplo, para projetar edifícios mais resistentes a terremotos, uma preocupação frequente na Califórnia, constantemente sacudida por sismos. Em tese, com ímãs mais poderosos, seria possível fazer flutuar um prédio inteiro, mesmo que rapidamente.
"Imagine que ocorra um terremoto e um alerta inicial ativa os sistemas de alerta e os suportes (de concreto ou outra estrutura física) se afastam à medida que o prédio começa a flutuar", disse Henderson. "O tremor para, os suportes voltam ao lugar e ninguém naquela sala ou naquele prédio sequer soube que aconteceu um terremoto", continuou.
Faz tempo que o casal de inventores atingiu a meta de US$ 250 mil no Kickstarter e os primeiros 10 "hoverboards" (literalmente, pranchas flutuantes) já foram vendidos antecipadamente, ao custo de US$ 10.000 a unidade.
Mas por muito menos dinheiro, inventores amadores podem por as mãos em um kit para desenvolvedores e teoricamente usar a tecnologia para fazer qualquer coisa que flutue. "Mentes curiosas, o poder de muitas mentes, como Greg gosta de dizer", comentou Jill. "Colocando esta tecnologia nas mãos deles, seremos capazes de solucionar problemas que nem sequer sabíamos que existiam", concluiu.