Não é a primeira vez que a gigante japonesa de eletrônica enfrenta um problema de baterias. Em 2006, a empresa teve que fazer um grande recall de PCs por causa de um defeito de fabricação nesses componentes que também tinham sido vendidos na época a outras empresas como Dell, Apple, Toshiba, Gateway, Fujitsu e Lenovo.
O grupo se viu forçado a substituir 9,6 milhões de baterias de íons de lítio, também devido ao risco de aquecimento.
As baterias de íons de lítio são produtos que muitas vezes apresentam vantagens em comparação com os modelos que se baseiam em tecnologias anteriores. No entanto, o procedimento de fabricação e as condições de sua montagem e uso devem ser estritamente respeitados, pois caso contrário, um defeito mínimo pode gerar um aquecimento dificilmente controlável.
Este mesmo tipo de problema aconteceu nas baterias de íons de lítio dos aviões Boeing 787, no começo de 2013, obrigando o construtor aeronáutico americano a não fazer voar estas aeronaves durante quatro meses e adotar precauções técnicas suplementares para evitar um perigoso aquecimento.
Também foram feitos recalls para revisão de carros elétricos equipados com este tipo de bateria, devido a problemas similares, em especial por parte do construtor japonês Mitsubishi Motors, em abril de 2013.