Apesar de ter sido feito em outro país, o estudo remete a uma realidade muito comum no Brasil, constatada por especialistas. ;As crianças hoje já nascem nesse mundo, estão imersas na vida digital. Então, o aprender faz parte da brincadeira, é prazeroso. Para os adultos, é sempre um desafio, mas para crianças aprender é a transição de uma coisa para outra;, afirma Regina de Oliveira Heidrich, professora doutora da Universidade Comunitária Feevale, no Rio Grande do Sul.
O casal Juraci e Galdino Simas, 71 e 75 anos, respectivamente, também ensaia o uso de algumas tecnologias, como o notebook e o celular, mas acham difícil entender o funcionamento das máquinas. Dependem dos netos Camila, 13, e Pedro Henrique, 21 anos, para manuseá-las. Como a paciência é mais curta na adolescente, cabe mais ao universitário ajudar os avós, principalmente na hora de acessar e-mails. ;Meu avô sente mais dificuldade em entender as coisas, já minha avó sofre para manusear o aparelho, na parte sensível mesmo, a do toque;, conta Pedro Henrique.
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