Alguns analistas viram isso como uma tentativa de impulsionar as vendas até agora decepcionantes, mas Woodside disse que responde a uma demanda real. "Quando fixamos o preço do Moto X em 399 dólares nos Estados Unidos em uma promoção, vendemos milhares de unidades em oito minutos", disse.
Apesar dos preços mais baixos significarem menores lucros, a Motorola garante ganhar dinheiro "em cada modelo" vendido.
Apesar das fortes reduções de empregos e fim das atividades após sua aquisição pelo Google em 2012, a empresa continua tendo perdas. "Neste momento a prioridade é aumentar as vendas", disse Woodside. "Os resultados chegarão quando tivermos o nível que necessitamos", acrescentou, embora sem fixar um objetivo para voltar a ficar no positivo.
"Estamos tentando reconstruir o negócio", destacou. "Como em qualquer recuperação, testamos produtos dirigidos a um novo público".
Ele destacou que entre os consumidores que utilizam a ferramenta de personalização de cores ou as funções do Moto X, "80% tem menos de 35 anos e isso é muito diferente do perfil histórico (de clientes) do Motorola. Podemos, então, seduzir esse público mais jovem".
Woodside também expressou sua satisfação com a recepção do último modelo "low cost", o Moto X, destinado especialmente aos mercados emergentes.
Graças a esses dois modelos, a Motorola vive atualmente "seus melhores dias para os smartphones", disse, sem informar seus níveis de vendas.