Bisbilhotar a vida alheia é prática antiga (os vizinhos que o digam), e a internet só deixou tudo muito mais fácil. É comum entregar de bandeja a localização, com quem se namora, onde trabalha, além de postar fotos e muitas outras informações sobre a própria vida. O ato de vigiar pessoas on-line pegou emprestado o verbete stalkear que, na verdade, define a invasão contínua da privacidade de alguém, chegando ao ápice de forçar encontros. A primeira lei criminalizando o stalking surgiu em 1990 na Califórnia (EUA). Hoje em dia, o termo caiu no gosto popular, e os jovens o usam para designar uma forma branda de monitorar os passos de pretendentes e até mesmo rivais.
A necessidade de xeretar a vida alheia ou de seguir os passos de ex-namorados, ficantes e/ou possíveis inimigos é tão grande que já existem diversos serviços virtuais de monitoramento disponíveis no mercado. Um deles tem o sugestivo nome de FaceX9 (facex9.com) capaz de acompanhar todas as atividades dos amigos no Facebook de uma forma mais rápida e organizada. Outro aplicativo é o polêmico Rastreador de namorado (rastreadordenamorado.com.br), lançado no ano passado e banido algumas vezes do Google Play. O app informa localização, mensagens e ligações do celular do parceiro
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.