Uma empresa japonesa divulgou recentemente um ambicioso plano para resolver todos os problemas de energia do mundo. A solução, de acordo com a companhia Shimizu, estaria na Lua. É no satélite que os engenheiros asiáticos querem construir uma grande estação de coleta de energia fotovoltaica, capaz de coletar a luz do Sol continuamente e enviar eletricidade para instalações conversoras na Terra. A construção desse painel solar em torno do equador lunar seria o suficiente para suprir as necessidades do planeta em 2030.
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Há anos, a empresa criadora do anel lunar apresenta ideias que beiram a ficção dentro de uma divisão que chama de Shimizu;s dream (sonho de Shimizu, em inglês). Nesse espaço de liberdade criativa, a companhia já divulgou planos intangíveis, como hotéis espaciais e lagos artificiais no meio do deserto. Como todos esses outros ;sonhos;, Luna Ring foi divulgado como uma ideia meramente conceitual, ;uma mudança de paradigma na energia que abriria as portas para uma sociedade sustentável;.
A ideia foi recebida com desconfiança por especialistas, mas gerou um debate sobre os problemas que levaram o Japão a propor uma solução tão drástica (Veja memória) e sobre as possibilidades oferecidas pela energia fotovoltaica. ;Toda vez que você traz uma inovação tecnológica, ela sempre traz uma mudança de pensamento, uma mudança de postura;, avalia Ruberval Baldini, presidente da Associação Brasileira de Energias Alternativas e Meio Ambiente (Abeama). O especialista estima que trilhões de dólares seriam necessários para tornar o sonho do Shimizu realidade, mas ressalta que a ideia pode estimular algum investimento nas células usadas aqui na Terra. ;Isso reflete nas ações de empresas e nos serviços oferecidos por elas;, completa o especialista.
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