postado em 26/10/2013 17:02
São Paulo - Os e-sports tiveram um crescimento meteórico em terras brasileiras. O ;boom; aconteceu verdadeiramente quando League of Legends passou a ter tradução completa para o público brasileiro, e também quando times de LoL (como é chamado) do país passaram a ter prestígio em campeonatos mundiais. O campeonato brasileiro deste ano, por exemplo, foi visto por mais de 100 mil pessoas on-line, público para lotar dois estádios de futebol.[SAIBAMAIS]Para Victor Martins, o diretor da Razer na América Latina, a fama do crescimento dos e-sports no Brasil foi uma chance para a empresa se aproximar do consumidor. Não à toa, a companhia passou a patrocinar o principal time de League of Legends do país, PaiN Gaming. Além dos e-sports, Victor também comentou sobre a atividade da empresa no contexto atual e as projeções para o futuro:
Como a Razer se encontra no contexto atual do mercado brasileiro, onde os gamers de PC consomem cada vez mais, e empresas começam a injetar dinheiro no nicho?
Me fizeram essa pergunta anos atrás, e eu sempre falei que o Brasil não era um mercado maduro, e estávamos longe sermos desenvolvidos. Anos se passaram, e a gente amadureceu, mesmo estando longe de um nível para considerarmos estabilizado. Esse mercado só tem a crescer. A Razer está a 7 anos nele e é lider, e só cresce. Esse ;boom; todo agora só vai aumentar, porque não tem a menor tendência e chance dele diminuir. Saem tecnologias novas, placas de vídeos, os jogos vão melhorando, e jogos estão saindo. Isso explica como é um negócio que não tem como diminuir.;
Como vocês buscam atingir um público que não quer ter de trocar o computador a cada seis meses ou um ano, como geralmente acontece no caso dos PC gamers?
Os gamers fazem upgrade de placa de vídeo, memória a partir de novas tecnologias que estão saindo. Não somos só PC, e temos vários softwares, acessórios para consoles. Não estamos focados somente nos computadores como era em 2005, por exemplo. Estamos abertos para cobrir as necessidades dos gamers.;
Qual a sua opinião sobre esse crescimento tão rápido dos e-sports no Brasil e como age a Razer para acompanhá-lo?
Os times brasileiros estão começando a se destacar no cenário internacional. A Razer patrocina vários times. Temos o time principal de LoL que é a PaiN Gaming, e da Gaming TD, que é de Counter Strike, e estamos vendo a possibilidade de patrocínio em outros jogos. A gente tem planos de aproximar os jogadores da própria comunidade, e reverter também isso em vendas.;
Vocês veem um retorno no uso dos times para agregar um valor à marca?
Totalmente. Uma criança que vai começar a jogar não sabe muito o que vai comprar. Se você entrar em fóruns, a maioria vai falar Razer. Mas o legal é ver o que aquele time joga. ;Ah, aquele time joga com Razer, então eu tabém quero;. Acho que isso é muito importante. Dá um retorno de branding e de vendas também.
Quais são as perspectivas da Razer para o futuro desse mercado que, como você falou, só está ascendendo?
Embora a gente domine o mercado aqui no Brasil e em alguns lugares do mundo, não estamos sentados vendo a s outras marcas passarem. Estamos tentando inovar mais e estar perto da nossa comunidade. Aqui no Brasil nós vamos lançar um estúdio de streaming ao vivo para dar para os consumidores com os fãs algo que eles não consigam ver na TV. Vamos ter entrevistas, testes, times jogando, campeonatos; Vamos tentar nos aproximar dos fãs para conseguir manter e aumentar ainda mais o nosso marketshare.
Com informações de Álvaro Viana