A francesa Ubisoft é uma das empresas que mais vem apresentando conteúdo totalmente traduzido em seus jogos, o que mostra claramente uma busca para o público brasileiro. Às vésperas do Xbox One e PlayStation 4, um dos responsáveis pela atividade da empresa no Brasil, Bertrand Chaverot, contou um pouco mais sobre os produtos da empresa e deu suma prévia do quedisponibilizará aos fãs no próximos anos.
- Para começar, como a Ubisoft está se planejando para a nova geração de consoles, especificamente no mercado brasileiro?
Um dos pilares da Ubisoft desde o início da história da empresa foi sempre ser o primeiro nas novas gerações de console. Desde o Splinter Cell até Assassin;s Creed no PlayStation 3, sempre fomos os primeiros. Para essa próxima geração temos o Assassin;s Creed IV: Blackflag, com o lançamento para os dois consoles, Just Dance 2014, e Watch_Dogs para o início de 2014, que é uma super franquia com toda uma nova história e novos gameplays. E depois, ainda em 2014, vamos ter o The Crew, que é um jogo de corrida para os novos consoles também. Ainda temos o Tom Clancy;s The Division, que é um RPG-shooter-MMO
- E o Mighty quest for an epic loot, como vai ser a chegada do game no Brasil?
;É um jogo de estratégia multijogador não-sincronizado, com muito humor e gratuito. Você pode jogá-lo online e se você quiser pode comprar conteúdo adicional também pela internet. Ele chegará no início de 2014 totalmente em português.;
- Recentemente, foi anunciado o adiamento para o lançamento do Watch_dogs, que sairia no início de novembro, e agora só chegará às lojas em 2014. Qual a sua opinião sobre esse ;atraso;?
;É uma decisão muito boa, e fiquei muito feliz por tomarem ela. O jogo estava pronto, podia ter saído, mas estava em 85%, 90%... Mas queríamos que fosse um jogo que chegasse ao 100%, e dar a equipe o jogo que eles queriam fazer e planejaram durante 3 anos. Então isso é uma coisa muito boa para os jogadores, para a marca e, a longo prazo, para a Ubisoft. Fizemos isso com Far Cry 3, um jogo que foi atrasado também. Era um game que já era bom, mas a equipe atrasou alguns meses para deixá-lo perfeito, por isso que foi o melhor jogo de 2012, e teve um feedback incrível em notas e dos jogadores, inclusive no Brasil.;
- A gente está vendo a Ubisoft investindo cada vez mais nos meios cross-media, lançando livros do próprio Assassin;s Creed e o longa-metragem que vai ser lançado em 2015. Como vocês viram essa oportunidade em outros nichos do mercado brasileiro?
;Nossa experiência com livros foi fantástica. A previsão era de vender 12 mil livros do Assassin;s Creed -- o que já considerávamos um sucesso -- no Brasil. Nos Estados Unidos vendemos 250 mil, e tiramos uma previsão a partir desse número. Em um ano e meios chegamos a vender 1,2 milhões de livro. O que foi incrível, e vemos que era uma franquia que ecoava muito bem para o público brasileiro. Isso não era previsto, e foi genial. Decidimos fazer mais produtos ao redor de dessa franquia, e agora vamos começar a fazer outros como camiseta, e outros. Mas não é uma coisa que focamos muito. São produções de baixa quantidade, voltados para os super-fãs das séries;
- A empresa tem algum plano para outras franquias?
;Sim. Já temos os Coelhos malucos, que vai estrear em 9 de dezembro no canal Nickelodeon do Brasil. Começou ems etembro nos EUA, e foi um sucesso incrível, já está lado a lado com desenhos famosos. Foi uma surpresa muito boa.;
- O que o fã brasileiro pode esperar da Ubisoft nos próximos anos, não só na próxima geração?
;Podem esperar jogos de qualidade, inovações no gameplay, não estar fazendo o mesmo jogo todos os anos, universos ricos com potencial para ir à outras medias. Em 2015 vamos ter o Assassin;s Creed pela primeira vez no cinema, e além disso o fã pode esperar surpresas ao redor de Far Cry.;