Jornal Correio Braziliense

Tecnologia

Polêmico, inovador e ácido, GTA V encerra a geração com maestria

A obra-prima mostra por que a Rockstar é a produtora e mestre nos jogos de mundo aberto

As estatísticas de Grand theft auto V surpreendem: é o produto de entretenimento que mais arrecadou 24h após o lançamento; foi o mais rápido a atingir a renda de US$ 1 bilhão; e foi o jogo mais caro já produzido, com custos de US$ 266 milhões. Porém, esses números - e as discussões geradas pela franquia - passam longe do real legado da obra-prima da Rockstar, que mostra neste jogo tudo o que ela aprendeu com os games que produziu nas duas últimas gerações, como GTA Vice city, GTA San Andreas e Red dead redemption.

As primeiras horas de história são uma boa mostra do excelentes gráfico que o jogador encontrará por toda a sua estadia em Los Santos, a cidade da aventura. Aliás, a transição de cenário que ocorre nos minutos iniciais do jogo é belíssima, onde a estrada enevoada em que você está dirigindo fica mais visível conforme o carro avança, e o nascer do Sol ilumina o asfalto. Poético, não? Mas acredite se quiser: isso acontece em um Grand theft auto.

A história de GTA V é formada ao redor de três protagonistas: Michael, Franklin e Trevor, cada um com vidas, problemas e missões claramente distintas - o que reforça a boa construção de personalidade de cada um deles. Michael é um ex-ladrão de bancos, rico e frustrado com os dois filhos e a mulher, totalmente mimada; ambicioso, Franklin (em clara homenagem ao personagem principal de San Andreas, CJ) quer deixar a pobreza e subir no mundo do crime; e Trevor é um sociopata descontrolado, viciado em metanfetamina.

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