Jornal Correio Braziliense

Tecnologia

Apesar da premissa criativa, título erra ao insistir em combates repetitivo

No game, o jogador vive uma heroína que trava uma batalha com uma poderosa corporação num cenário tomado pela tecnologia

[VIDEO1]

Em meio a tantas evoluções tecnológicas, o ano de 2084 teve como destaque a digitalização de memórias. Responsável por isso, a empresa Mesmerize, agora, domina o mundo com o aparelho Sensen, que permite a interação dos usuários com lembranças próprias e de terceiros, podendo compartilhá-las. Com o surgimento desse dispositivo, também aparecem os mutagenos ; seres humanos que de tanto consumir recordações, tiveram a genética alterada ; e os errorists, um grupo reacionário que vai contra os ideais da companhia e tem como principal membro Nilin, uma mulher provida da habilidade de mudar as reminiscências de qualquer pessoa. Após ser aprisionada e ter perdido quase tudo, a jovem passa a ter um objetivo: lembrar da vida dela.



A premissa é digna de um filme de Hollywood e, mesmo após a polêmica que antecedeu o lançamento, Remember Me acerta em cheio nos minutos iniciais, ao introduzir o jogador a esse clima futuro-distópico. Uma breve observação nos cenários é o bastante para notar o esmero dos designers ao criar níveis que trazem não só texturas muito bem desenhadas, mas também detalhes que ajudam a crer naquele universo. O visual do game só perde pontos com o aspecto da protagonista Nilin e de outros personagens humanos, nos quais pele e cabelos artificiais não foram tão trabalhados.

A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar, clique