Tecnologia

Microsoft quer utilizar frequência de TV para transmissão de dados sem fio

Empresa disse que a tecnologia será mais barata e de melhor qualidade

postado em 09/04/2013 19:05
A Microsoft anunciou nesta terça-feira (9) no Rio de Janeiro que está investindo no desenvolvimento de uma tecnologia sem fio mais barata e de melhor qualidade que o Wi-Fi tradicional. Segundo o cientista chefe da Microsoft Research, Rico Malvar, um novo serviço de internet sem fio que utiliza a mesma faixa de frequência da TV aberta - destinadas hoje ao UHF - e permite um alcance maior está sendo criada em parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPdQ).

"Usaremos o que chamamos de white space, uma faixa de frequência que antigamente era licenciada para a tevê e que, com a evolução da tevê digital, ficou aberta", afirmou Malvar. O novo equipamento possibilitará que uma maior área seja coberta com menor preço de instalação, ideal para áreas rurais."No nosso campus em Redmond (EUA) nós temos apenas duas antenas que distribuem o sinal de Wi-Fi em toda a área", conta.

Segundo o cientista chefe, a tecnologia trará ainda uma outra novidade, que ainda está em estudo: a frequência deverá se adaptar ao ambiente para evitar uma possível interferência. Ou seja, se alguém próximo estiver usando a mesma frequência que o aparelho, o que pode causar ruído, ele automaticamente mudará de frequência, evitando o transtorno.

Office 365
A Microsoft assinou hoje, durante o Fórum de Líderes Governamentais da Microsoft, um acordo de cooperação com o governo do Paraná. A empresa deve disponibilizar o pacote de serviços Office 365, o mais recente da companhia, às escolas de todo o estado. Os alunos também terão acesso ao serviço de casa.

Além disso, os professores devem ter um portal próprio onde poderão interagir com outros docentes de todo o mundo que integram o projeto da Microsoft. Em relação ao terceiro setor, a empresa divulgou que as entidades sociais terão acesso à tecnologia de ponta.

Em São Paulo, um projeto parecido já está em vigor e no Rio de Janeiro a implantação também vem sendo estudada. "Mas os projetos não são idênticos. Cada estado tem sua particularidade, mas todos eles têm em comum esse objetivo de capacitar", afirmou o presidente da Microsoft no Brasil, Michel Levy.

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