Jornal Correio Braziliense

Tecnologia

Estudo mostra que 'smartphones' são os melhores amigos dos americanos

Aproximadamente metade da população americana usa 'smartphones'. Espera-se que esta cifra chegue a 181,4 milhões este ano e a 222,4 milhões nos próximos quatro anos

Os donos de celulares inteligentes (;smartphones;) nos Estados Unidos costumam ficar conectados da hora que acordam até a hora que vão se deitar, e registram cada um de seus passos nos dispositivos móveis, revelou um estudo financiado pela rede social Facebook.

"Os celulares inteligentes, com seus aplicativos e serviço de dados móveis, nos permitem estar conectados com nossas famílias, amigos e comunidade do momento em que acordamos até o final do dia", disseram pesquisadores do IDC em um informe divulgado esta semana. "Ao invés de nos sentirmos afetados por isso, apreciamos e valorizamos esta maior conectividade social", acrescentou.

Aproximadamente metade da população americana usa ;smartphones;. Espera-se que esta cifra chegue a 181,4 milhões este ano e a 222,4 milhões nos próximos quatro anos, segundo o IDC.



Uma pesquisa do IDC, realizada durante o fim de semana com mais de 7.000 pessoas com idades entre 18 e 44 anos usuárias de ;smartphones; iPhone e Android revelou que quatro em cada cinco revisa suas mensagens 15 minutos após acordar.

Entre os aplicativos mais baixados estão aqueles destinados aos serviços de mensagem, navegação na internet e Facebook, nesta ordem, segundo o IDC. "As pessoas têm uma necessidade universal de se conectar entre si", afirmam os cientistas. "Esta constatação, somada à aceitação maciça de ;smartphones; significa que instalou-se um compromisso social através dos telefones", acrescentam.

Cerca de 84% do tempo gasto no uso de celulares inteligentes foi dedicado a e-mails, mensagens de texto e redes sociais e apenas 16% a chamadas de voz, destacou o estudo.

"Este sentido maior da conectividade é a primeira razão pela qual usamos estas tecnologias com a frequência e a duração com que fazemos", concluíram os cientistas.