Agência France-Presse
postado em 29/01/2013 16:14
San Francisco - A Microsoft lançou nesta terça-feira (29/1) um formato do seu programa Office na nuvem, de modo que os usuários não precisam comprar em formato de disco a licença do popular software."É uma espécie de reflexo de como a maioria de nós vive hoje", declarou um funcionário da companhia, Roll Oliver. "Da mesma forma que se tem acesso imediato a filmes e músicas no Netflix ou Spotify, podemos acessar seus documentos na nuvem".
As assinaturas anuais para o Office 365 custam 100 dólares e permitem o uso de todos os programas para documentos, planilhas, apresentações e outras tarefas utilizáveis em até cinco dispositivos, de acordo com o estilo de vida atual, que inclui vários dispositivos eletrônicos.
"Temos de ser capazes de acessar todo o nosso conteúdo em nossos dispositivos, e isso não deve ser um problema", disse Roll, gerente-geral da divisão de comunicações.
Documentos e outros arquivos criados com programas do Office também podem ser salvos na plataforma online do Microsoft SkyDrive, com armazenamento de até 27 gigabytes para assinantes.
O Office 365 também vem com 60 minutos de chamadas internacionais para telefones usando o serviço Skype, que é de propriedade da Microsoft.
"O usuário pode acessar todos os aplicativos do Office em seu computador como se tivesse comprado a licença tradicional", explicou Roll.
"A diferença é que (o software) é atualizado com mais frequência , o(usuário) recebe a mais recente funcionalidade e pode trabalhar em cinco dispositivos ao invés de um".
A Microsoft lançou o Office 365 para empresas há cerca de 18 meses. Companhias de médio e grande porte incorporaram rapidamente o serviço, de acordo com Roll.
Em 27 de fevereiro, a Microsoft lançará uma versão empresarial do Office 365 otimizada para o sistema operacional Windows 8, de acordo com a empresa.
O Office em sua versão tradicional em disco também foi colocado à venda nesta terça-feira.
Mas, no futuro, "a maioria, se não todos" os clientes, vão optar por comprar o Office como um serviço de assinatura na nuvem, considerou Roll.